LOUVRE

LOUVRE
Sonho!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Saudade.....

Saudade, o que é? Um sentimento que nos dá a certeza que algo passou, mas, que foi importante, porque creio, que não sentiríamos saudades de coisas que não marcaram as nossas vidas. Saudade dos tempos de vadiagem (no bom sentido é claro!), saudades de tempos que nos fizeram esquecer tudo, e pedir mais... Saudades de palavras não ditas, de abraços não dados, de beijos roubados, e daquele que dizia: "só mais um beijinho", quem sabe de quem estou falando? Acho que todos tiveram na sua vida alguém que já disse: ”Por favor, só mais um beijinho...” E como não dá só esse beijinho, não....só se fosse vários beijinhos, que foram dados!. Há...! saudades dos quinze anos, das brincadeiras, das confraternizações, das amizades que se foram, dos amores que se perderam, saudades de tempos felizes, e dos momentos tristes, lembranças sim...Entretanto, acompanhadas de muitos risos, porque hoje aos nossos olhos aquilo que nós fez um dia sofrer, soa como uma piada engraçada que nos arranca diversas gargalhadas, e sem dúvida isso é viver!

Vaninha Morais

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Amor as palavras de Vinicius de Moraes

Soneto de fidelidade

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure

Histórico do Ceará – Mirim Vale do Ceará - Mirim


Ceará – Mirim está ligada intimamente com a cana de açúcar, que possibilitou um grande desenvolvimento na sua economia. A cana gerou a criação de trabalhos nem sempre livre, trazendo com sigo a escravidão, que foi um elemento característico do vale, devido aos seus engenhos. Cheio de riquezas, o vale do Ceará – Mirim possui em sua estrutura elementos culturais primordiais e importantíssimos para a identidade de seu povo. A partir da literatura local e de alguns trabalhos desenvolvidos, farei uma breve explanação sobre alguns pontos importante para constituição de sua História.
O povoamento do vale do Ceará – Mirim, iniciou-se nos primeiros tempos de colonização Portuguesa do Rio Grande do Norte, a ocupação processou-se lentamente nos meados do século XVII pela ocupação Holandesa. O núcleo do Vale era o povoamento de São Miguel do Guajiru, aldeamento indígena dos padres jesuítas elevada a condição de vila com o nome de Extremoz, em 1760. A cana de açúcar fez o vale prosperar e devido a este fato foi transferido em 18 de Agosto de 1855, da vila de Extremoz para a povoação de Boca da Mata, a qual passou a denominar-se vila de Ceará – Mirim.
É importante caracterizar a Igreja Matriz da Imaculada Conceição que é uma das maiores riquezas do município pela sua História e pela sua arquitetura. A pedra fundamental da Igreja Matriz de Ceará - Mirim, foi lançada em 21 de fevereiro em 1858, pelos senhores Luiz da Fonseca Silva, Bartolomeu da Rocha Fagundes, João Xavier Dantas, Francisco de Paula Soares da Câmara e o Frei Serafim de Catânia. A construção da Matriz de Nossa Senhora da Conceição começou a ser construída em 1858, pelo Frei Serafim Catânia, porém suas obras foram concluídas em 1900, ou seja, após 42 anos. Foi construída de acordo com o Engenheiro Mr. David Willians com recursos cedidos para província do Rio Grande do Norte e pela própria população local. (ASSIS, 1996)
A igreja foi Construída em um terreno doado pelo Coronel Manoel Varela do Nascimento (na época o futuro Barão de Ceará - Mirim) e pelo senhor Antônio Bento Viana dono do Engenho Carnaubal no ano de 1851. Por suas dimensões é a maior igreja do Rio Grande do Norte, medindo 57m de comprimento e 23 de largura. Foi construída com suas torres góticas e de base quadrangular e terminal em agulha, medindo 36 metros (apenas as torres) que só foram concluídas em 1894. O terreno onde a Matriz foi construída foi uma doação do futuro Barão de Ceará - Mirim na época, Manoel Varella do Nascimento e Antônio Bento Viana, senhor do Engenho Carnaubal. (ASSIS, 1996)
Em 1899 foram trazidos dois sinos de Bronze em um carro de boi, por dois jovens vestidos a caráter: fausto Varela e Heráclito Ribeiro Paiva. Um dos sinos pesa 40 arrobas, cerca de 600 quilos e foi doada pelo Coronel Onofre José Soares dono do Engenho Cruzeiro. O Outro com 200 arrobas , cerca de 300 quilos, este foi fruto das doações do povo. A inauguração da igreja se deu em 1901 com a subida dos sinos, na virada do século, tida como inaugural, estando registrada no marco encravado entre o primeiro e o segundo arco da nave principal. A Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição é um edifício de arrojado projeto arquitetônico, construído de planta e em cruz latina, formada pela Capela-Mor e duas capelas laterais, cercadas por belos arcos plenos. (ASSIS, 1996)
Outras ofertas foram feitas por Josefa Cavalcante Rocha, o batistério, e por Dona Vitória Duarte Ribeiro a pia batismal em mármore. O sacrário em bronze chegou em 1951com a doação de Doutor Milton Varela. Segundo Madalena Antunes Pereira e Nilo Pereira o altar mor da Igreja Matriz foi espelhado no altar mor da Igreja de Nossa Senhora do Carmo em São Paulo no início do século XIX, hoje o altar é diferente. Os painés do teto foram pintados em 1912 por Rafael Furlter espanhol e restaurados por José Lemos. (Arquivo Municipal da Prefeitura de Ceará-Mirim).
De forma mais definida, em seu livro o “Oiteiro”, Madalena Antunes afirmou: O Altar-Mor era um verdadeiro milagre de altura construída em degrauzinhos, deixava ver no fundo belíssimo a cortina de veludo bordeau, presa aos lados por cordões em bolas de ouro com coruchevs góticos e colunatas douradas.
As portas principais foram edificadas em arco batido e a altura do coro 5 janelas em vergas retas, encimadas por vitrais em arco pleno, são almofadadas em folha de acanto, com colunas laterais em estilo jônico-simplificado; o frontão é triangular e está encimado por uma cruz latina, ladeadas por duas pequenas volutas rompantes. (ASSIS,1996).
Outro ponto importante é a ocupação açucareira no vale de Ceará – Mirim, que se deu graças à implantação da cultura canavieira, que de modo geral esta atividade tinha como elemento primordial o engenho, assim como, o trabalho escravo possibilitou seu desenvolvimento, este sempre seguindo o comando do seu senhor.
A produção da cana de açúcar no vale se desenvolve a partir de 1894 mantendo-se em prosperidade até meados de 1920, período em que se percebia a instalação de mais de cinquenta engenhos, nessa época Ceará – Mirim se destacava por ser o principal produtor de açúcar do Rio Grande do Norte, sendo responsável aproximadamente por 60% da produção. Nesse momento devido a grande demanda houve a necessidade de aperfeiçoar o sistema produtivo, em 1912 o governador Alberto Maranhão assinou um contrato com Julius Von Sohsten, negociante estabelecido m Pernambuco, para a instalação da primeira Usina Central, com o objetivo de desenvolver e modernizar a produção açucareira, adequando-as as novas exigências surgidas no mercado internacional. Este projeto Usina Central não foi realizada. No vale a partir de 1920 foram implantadas três Usinas de pequeno porte: A Guanabara, de propriedade de Antonio Basílio Dantas Ribeiro, a São Francisco, organizada no antigo engenho que pertenceu a Manuel Varela do Nascimento – Barão de Ceará – Mirim – e Ilha Bela, dos herdeiros de José Feliz Varela.
A escravidão no vale do Ceará – Mirim se acentua no século XIX em virtude da ampliação da produção açucareira fazendo com que o número de escravos começasse a crescer. Normalmente esses cativos vinham do Maranhão e eram desembarcados em Mossoró, Areia Branca e Macau, sendo estes vendidos aos grandes produtores de açúcar dos municípios de Ceará – Mirim São José de Mipibu, Goianinha e Canguaretama.
Durante esse período Ceará – Mirim se mostrou como grande importante centro da monocultura canavieira, devida a fertilidade de seu solo, que o proporcionou ainda a instalação de mais engenhos, diante desse crescimento a mão de obra negra era usada de maneira significativa, girando em torno de 3 mil escravos, sendo a maioria de origem angolana. Somente o Coronel Manuel Varela do Nascimento – o Barão de Ceará – Mirim – proprietário do antigo Engenho São Francisco, fundado em 1857, chegou a possuir mais de 200 escravos, tratados com severidade. Existiam aqueles que possuíam uma fama melhor por manter uma relação mais amena com seus escravos, em especial dos domésticos, era o caso do Tenente-coronel José Antunes de Oliveira e Victor de Castro Barroca.
Durante a segunda metade do século XIX, a quantidade de escravo foi diminuindo no município. Em 1855 eram apenas 1.126, pois com a lei Eusébio de Queiroz, de 1850 proibiu-se o trafico negreiro, outro fator que motivou essa diminuição foi a seca de 1877, que em todo o Rio Grande do Norte obrigou muitos senhores a venderem seus escravos para outras provinciais. Por fim, com a campanha abolicionista, a partir de 1880 o número de negros em Ceará – Mirim segundo dados da sociedade libertadora Norte Rio-grandense de 30 de Junho de 1884 era somente 777, caindo para 201. Em Ceará – Mirim a luta pelo abolicionismo começou em 05 de fevereiro de 1888 com a fundação da sociedade libertadora de Ceará – Mirim, por Francisco Sales de Meire e Sá.
O engenho Mucuripe, fundado em 1935, por Ruy Antunes Pereira. O complexo Mucuripe é a reunião de três engenhos que também pertencem a Ruy Antunes Pereira que foram transmitidos a seus filhos: o Cumbe, o Oiteiro, e o Alagoa. Os dois primeiros não existe mais e o ultimo deu lugar ao Mucuripe, chamado pelo seu fundador de Mundo Encantado seu refugio na vida e na morte. Falecido em 1995, seu fundador foi enterrado a sombra de uma palmeira imperial que guarda o velho engenho que luta contra as transformações impostas pelo avanço da tecnologia. A concorrência imposta pelos produtos industrializados das usinas, durante a década de 1960 contribuiu para a diminuição de sua produção.
Em 1975, o Mucuripe passou por uma ampla reforma que modificou toda a sua estrutura incluindo o maquinário. Atualmente as dependências do engenho consiste em casa de purgar, um salão no qual fica a moenda, a caldeira e os tachos de mel, um deposito, um escritório, uma guarita e a destilaria desativada desde 1960.
A casa-grande que não é mais do primeiro Mucuripe, fica alguns metros do engenho e não guarda nenhuma das feições da primeira, transformadas a medida em que a modernização do engenho se impunha, conservando dos primeiros tempos apenas as dimensões e os alpendres que emolduram sua fachada.
Em 1960 vinte e cinco anos depois de sua fundação o engenho Mucuripe foi entregue a Ruy Pereira Junior, que até hoje junto com sua esposa está a frente de sua administração. A palmeira imperial que abriga as cinza de seu fundador continua lá, de frente para o engenho

No que diz respeito à educação no vale do Ceará – Mirim temos desde meados da década de 30 o colégio Santa Águeda, onde o mesmo faz parte da Congregação de Nossa senhora do Bom Conselho fundado por Frei Caetano de Messina, da ordem dos Franciscanos, que nasceu em Catânea (Sicília), na Itália, e que segundo a irmã Irene – na década de 80 era diretora da colégio - este deixou na Itália uma excelente estrutura. Em 11 de setembro de 1841, veio para a cidade do Recife trazendo um grupo de intrépidos missionários para proliferar a fé. No inicio Frei Caetano de Messina fundou em Bom Conselho um orfanato, e o lema do Frei era a “menina dos olhos dele” para proteger jovens que ficavam a mercê de fazendeiros e eram vitimas de abusos sexuais, este orfanato era destinado principalmente para moças pobres e sem instrução, a sua estrutura foi construída com a ajuda da população, pois o Frei Caetano de Messina não tinha muitos recursos, fundando a congregação com apenas quatro jovens freiras, que passaram a ensinar as jovens a bordar, corte e costura, e as primeiras letras. A instituição tinha o objetivo de passar uma educação fincada em bases religiosas, protegendo a integridade das moças que passaram a freqüentá-la auxiliando no desenvolvimento de sua formação.
O colégio Santa Àgueda fixou-se na região do vale do Ceará - Mirim com o objetivo de instaurar este sistema educacional com bases religiosa e disciplinar, para a formação das jovens da cidade. Este foi fundado em 14 de Abril de 1937 pelo decreto Diocesano de 26 de novembro de 1936
O Major José Onofre Soares transferiu o seu prédio para as irmãs, e a Madre Gabriela, religiosa da congregação que saiu de Bom Conselho, interior de Pernambuco com esta pretensão de repassar valores para a sociedade, sendo esta muito importante para o surgimento do Colégio, antes de ser diretora do Ginásio, administrou outros colégios da Congregação, a inauguração da instituição era velha aspiração do povo da cidade de Ceará – Mirim, e foi concretizada graças ao Sr. Mirabeau da Cunha Melo que na época era Prefeito da cidade que solicitou ao Bispo D. Marcolino Dantas que o ajudasse na implantação de uma escola religiosa dedicada a meninas, Vale salientar que as escolas religiosas foram implantadas pelo Bispo sendo vinculado a projetos sociais e isto era na época algo natural já que o governo não tinha muitas estruturas para investir na educação, este trouxe para o Estado do Rio Grande do Norte além do Colégio Santa Àgueda, outras instituições religiosas que cuidaram da educação religiosa dos indivíduos outros exemplos são, o Maristela, o Salesiano e o das Neves foram escolas que surgiram com esta destinação, o Padre Celso Cicco que estava à frente da paróquia de Ceará – Mirim também auxilio na implantação da instituição.
É possível perceber que o Colégio foi e continua sendo o único colégio da cidade voltado para um ensino religioso, aplicando seu ensino de maneira peculiar, seus conhecimentos voltados para a formação do indivíduo dando ênfase em sua vida religiosa como cidadão. O Colégio sempre se encontrou próximo a Praça Barão de Ceará – Mirim, mas o prédio não é o de sua fundação, este foi erguido no ano de 1953 com a ajuda de Café Filho importante político da época que exercia o cargo de vice-presidente da república e que após suicídio de Getulio Vargas em 24 de Agosto de 1954, se tornou presidente.
Em principio o Colégio funcionava como internato e recebia meninas de todas as regiões do estado, como de Poço Branco, Taipú, Canguaretama, e de todo o litoral. No internato existiam duas modalidades, o chamado “patronato”, que acolhia cerca de 45 meninas que não pagavam mensalidades e que diante desta condição tinham que ajudar nos afazeres domésticos, segundo a irmã Irene esta era única distinção entre estas meninas, pois o resto, como alimentação, estudos, momentos de recreio eram iguais as jovens da modalidade de “pensionato”, nesta as mensalidades eram destinadas a manter o funcionamento da instituição, tendo em média 53 meninas.
No colégio as internas aprendiam as primeiras letras e a serem boas donas de casa, aprendendo a cozinhar, bordar, costurar, e tinham ainda aulas de etiqueta, sempre alicerçado em bases religiosas, sendo possível notar as primeiras demonstrações de condicionamento a partir da preparação para serem boas donas de casa. As internas tinham regras e horários estabelecidos pela instituição, ao acordar rezavam e tomavam seu café da manhã e após este momento dirigiam-se as salas de aula, onde aprenderiam inúmeras atividades.














REFERÊNCIAS
ANTENES,Madalena. Oiteiro: Memórias de uma Sina- - Moça. Natal: A.S. Editores, 2003. 332p.
ARRAIS, Raimundo Pereira Alencar; MARINHO, Inalda de Araújo Bezerra; LUZ, Daianne Cristine Souza da. Ceará – Mirim: Tradição, Engenho e Arte. SEBRAE/RN, 2005.
FAGUNDES, José Evangelista. A história local e seu lugar na história: histórias ensinadas em Ceará – Mirim. 2006. 194p. Tese(Doutorado) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Ciências Sociais Aplicadas. Programa de Pós – Graduação em Educação. Natal, 2006.
MORAIS, Helicarla. Três rios dentro de um homem: Nilo Pereira em Imagens de Ceará – Mirim, 1929-1960. Natal/RN: EDUFRN,2009
RODRIGUES, Francisco de Assis. Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição. Fundação José Augusto. Natal, 1996.

BONS AMIGOS

Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!

Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!

Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!

Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!

Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!

Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!


Machado de Assis

UMA REFLEXÃO SOBRE A TRAGÉDIA EM REALENGO

Na última quinta feira dia 07 de Abril o Brasil foi impactado por uma das maiores tragédias ocorrido no país. O jovem Wellington Menezes de Oliveira, 23, entrou na escola Tasso da Silveira onde estudou, matando 12 crianças e ferindo 12. A Princípio o jovem usou a desculpa de que iria realizar uma palestra, depois, que pegaria a segunda via do histórico, ao entrar se direcionou para uma das salas de aula onde sacou dois revólveres calibres 32 e 38, descarregando toda a munição nos alunos que estavam estudando. Uma das crianças que conseguiu escapar encontrou dois policiais que faziam a ronda próximo à escola. Um dos policiais ao entrar no prédio atingiu o abdômen do Wellington que em seguida atirou em sua boca se suicidando.
Este evento teve repercussões nacionais e internacionais, já que no Brasil não havia casos desse tipo, apenas nos EUA e na Europa. Foi um acontecimento que realmente chocou toda a população, levando a inúmeras reflexões sobre o que levou esse jovem a cometer este ato. Muitas especulações saíram desde então, alguns atribuem tudo o que aconteceu, a um possível quadro de esquizofrenia, já que a mãe do ex- aluno sofria com este distúrbio, outros, atribuem ao Bulling. Relatos mostraram que Oliveira sofreu perseguições quando estudava, causando esse sentimento de introspecção, mas na verdade não podemos justificar esses possíveis problemas a esse evento. Contudo, nos leva a pensar sobre os valores que estão sendo interiorizados pelos indivíduos. Sabemos que a educação é a base para um futuro, mas, qual a educação que nos realmente queremos? É importante, rever mecanismos que possam auxiliar no preparo para as relações sociais, tendo como fundamento a inserção de valores morais, sociais, étnicos. Ensinando a todos, que somos diferentes, tendo que respeitar a diversidade.
Talvez esse trabalho de rever valores, não seja de fato o que realmente poderá estimular mudanças de comportamento entre os indivíduos, mas nós, enquanto cidadãos, temos que tentar encontrar elementos que procuram combater atos de violência na nossa sociedade, protegendo as nossas crianças e ensinando-as desde já, respeitar a todos sem distinção de cor, raça e status social, dessa forma pelo menos uma certeza teremos a de que estamos fazendo a nossa parte.


Por Erivania Morais

Uma Terra chamada Brasil

A exatos 511 anos, em 22 de Abril de 1500 uma expedição Portuguesa chegou as terras brasileiras com o propósito de encontrar novas especiarias, já que o fluxo que os ligavam as Índias pelo Império Bizantino havia sido impedido pelos Turcos. Com o objetivo de encontrar um caminho mais curto para as Índias, são surpreendidos por uma tempestade os fazendo chegar ao litoral Baiano, (vale ressaltar que alguns historiadores refutam essa informação, e indicam indícios de que chegaram à Touros/ RN). Ao chegar no litoral brasileiro, os Portugueses encontraram diversas riquezas naturais de fauna e flora, e um povo que possuia uma cultura diferente da que ja haviam visto, resultando em um grande estranhamento de ambas as partes. Os nativos do litoral que era um povo ética e condescendênte os recebeu e a partir daí uma nova história se iniciaria, aquela que todos nós conhecemos. Do século XVI à meados do século XIX o Brasil seria uma terra que garantiria grandes lucros aos Portugueses. Por isso, Brasil, como dizia nosso querido poeta Cazuza, mostra a tua cara, e eu acrescentaria o teu potêncial, parabéns por conceber um povo tão diverso e bonito, apesar de todo o sofrimento que passou, sendo sempre feliz e alegre.



Por Erivania Morais

segunda-feira, 28 de março de 2011

GRIOTS

II Colóquio Internacional de Culturas Africanas
De 25 a 27 de maio de 2011- UFRN
Incrições no site: www.ufrn/ufrn2/coloquioafricano

Eixos temáticos

1) Arte de Rua: Instalações, Grafites, Artes Plásticas, Zines, Quadrinhos etc;

2) A Mitologia dos Orixás: Terreiros de Candomblé;

3) Cinema Contemporâneo: Da diversidade étnico-racial, cultural, política, religiosa e sexual;

4) Diáspora, literaturas: afro-brasileira e afro-americana;

5) Geografias Literárias: Cartografias Culturais;

6) Linguagem, Carnavalização, Dialogismo;

7) Linguagem, Oralidade, Memória;

8) História e África;

9) Literatura e Filosofia: da condição “pós-moderna”;

10) Literatura e Semiótica: poéticas contemporâneas;

11) Literatura e Sociologia: Cenário de Violência contra a Mulher;

12) Novas Tecnologias, outras mídias, blogs, orkuts, jornais etc;

13) Quilombos - Quilombolas;

14) Performance, Música, Poesia;

15) Práticas Discursivas, Alteridades, Etnias, Gênero, Sexualidade;

16) Teatro e Dança;

17) Infância, violência, pós-colonialismo.


Inscrições para apresentação de trabalhos até 30/04